segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Vinho Rosé

Pensei ir correr hoje. Chegar a casa, quem sabe adiantar os trabalhos de psicologia para o dia seguinte, ou então só os fazia depois, e ir correr. Carregar no play do leitor de música, iniciar o pedómetro e ir correr. Correr para ver se me passa esta dor quando inspiro e para ver se me passa esta dor da emoção. Esta dor que me rasga o equilíbrio. Quem sabe não chegasse a apanhar umas gotas de chuva de querer e de sentir (ainda mais). No fundo, só queria que chovesse enquanto estivesse a correr. Mas não fui correr, nem estive à chuva com os meus cabelos pesados e divididos entre rios de amor salgado e mares de melancolia doce. Fiquei em casa, deitada à espera que me desse vontade de qualquer coisa. E deu: de continuar deitada. Nem a lareira está acesa. Nem calor tenho dali hoje. E eu que precisava tanto de calor.
O amor é isto. O amor é isto e nada mais!*

O meu comando anda parvo. O meu comando obriga-me a desligar a televisão na própria televisão. O meu comando não me deixa carregar no canal que quero, o meu comando obriga-me a fazer zapping pelos 4 canais e depois mais uma vez zapping para perceber se gosto de alguma coisa. Gostava de ter um comando novo.

*(Orantos Violeta-O amor é isto)

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