Por aqui há pó

Vim abrir as janelas a esta casa. Já não há muita magia aqui dentro. Porém merece receber uma luz de vez em quando.

Encontrei agora memórias.

"A cidade está deserta,

E alguém escreveu o teu nome em toda a parte:

Nas casas, nos carros, nas pontes, nas ruas.

Em todo o lado essa palavra

Repetida ao expoente da loucura!

Ora amarga! ora doce!

Pra nos lembrar que o amor é uma doença,

Quando nele julgamos ver a nossa cura!"

Ornatos V.

Plim Plim Cat Bloom

Hoje é dia de Parabéns.

Ter-te com 28 é lembrar-me todos os dias que me ajudas a crescer e que o fazes bem. Ter-te com 28 é ver-te crescer. Hoje canto-te com sabor a melódica o teu dia.
Dedico-te o meu espaço hoje especialmente para dizer que és a Irmã Querida do Coração. (Só se diz isto quando o rei faz anos portanto até tem a sua piada xD)

Vinho Rosé

Pensei ir correr hoje. Chegar a casa, quem sabe adiantar os trabalhos de psicologia para o dia seguinte, ou então só os fazia depois, e ir correr. Carregar no play do leitor de música, iniciar o pedómetro e ir correr. Correr para ver se me passa esta dor quando inspiro e para ver se me passa esta dor da emoção. Esta dor que me rasga o equilíbrio. Quem sabe não chegasse a apanhar umas gotas de chuva de querer e de sentir (ainda mais). No fundo, só queria que chovesse enquanto estivesse a correr. Mas não fui correr, nem estive à chuva com os meus cabelos pesados e divididos entre rios de amor salgado e mares de melancolia doce. Fiquei em casa, deitada à espera que me desse vontade de qualquer coisa. E deu: de continuar deitada. Nem a lareira está acesa. Nem calor tenho dali hoje. E eu que precisava tanto de calor.
O amor é isto. O amor é isto e nada mais!*

O meu comando anda parvo. O meu comando obriga-me a desligar a televisão na própria televisão. O meu comando não me deixa carregar no canal que quero, o meu comando obriga-me a fazer zapping pelos 4 canais e depois mais uma vez zapping para perceber se gosto de alguma coisa. Gostava de ter um comando novo.

*(Orantos Violeta-O amor é isto)

Após 3 meses de morte cerebral, não sei se regresso com vontade de dar vida à casa do Piano e do Medo com o mesmo desejo que tive no dia seu nascimento. Merece umas palavras de qualquer maneira.
So...estou de volta. Mais ou menos

[Acredito que sim, que vai passar. Um dia.
É preciso. Preciso!]

This is Halloween!

M,

a ver se te largo...! Mas porquê que te agarrei um dia? ou te cheguei sequer a querer agarrar? não falavas a minha língua perfeitamente...nuances! nunaces! E depois nuances de ti em mim. Noites inteiras agachada ao teu (não) sentido e dp ao meu (não) sentido...noites inteiras a deliciar o teu muro, que julgara ser capaz de construir. endireitar. Perdão por isso, mas era delicioso.
(um dia contei-te.)(nesse dia fui especialmente corajosa.)(nesse dia foste especialmente medricas)(nesse dia...bardamerda).
O sentido que as coisas fazem agora. Li-te tanto, mas tanto. E li tudo... e li tudo tão verdadeiramente certo. Caralho sou tão boa.
Enfim vou beber um leitinho ou um Adagio de maçã e ananás que está quase a expirar a validade.
*um pequeno perdão à minha própria sanidade por tal crise emocional*